Tudo isso surgiu de minha jornada e busca pessoal por uma vida com menos medo e sofrimento, com mais amor e felicidade e um verdadeiro propósito de crescer mais e mais ajudando outros a encontrarem seus propósitos e a felicidade!
Desde pequeno estudando música e também muito próximo do teatro, empreendi uma carreira como músico instrumentista sempre estudando muito para dar conta da demanda competitiva que esse mercado exigia. Com isso apareceram muitas inseguranças emocionais sobre minhas próprias capacidades, a insatisfação em ter que competir, as questões com a emocionalidade, sexualidade, religiosidade e dogmas imposto pela família, cultura e tudo mais. Busquei ajuda em livros, terapias, entrei para pós graduação em Psicanalise, fiz cursos de terapias variados, tudo em busca de ajuda e respostas às minhas questões.
Mas foi quando já adulto, desenvolvendo um trabalho acadêmico na área da voz, percebi como esse estudo me levou a entender a origem de minhas questões, por ser a voz, algo que expressa o mais íntimo do meu ser. Descobri que eu jamais havia conseguido expressar o que eu realmente era e queria dizer sobre mim. As pessoas ao meu redor nunca entenderam quem eu realmente era, e me julgavam violentamente quanto as minhas escolhas, intensões, o que me fazia sentir massacrado pela culpa de achar que eu estava fazendo algo muito errado, com o peso nas costas de estar prejudicando as pessoas ao meu redor e ao mundo. A dor da culpa me acompanhou por muitos anos. Pesquisei a fundo essa ligação entre a voz e o que somos no íntimo e descobri que, eu só conseguiria me livrar dessa imensa dor, quando eu descobrisse quem eu realmente era, e que só conseguiria me expressar com clareza se eu construísse meu mundo interior. Aprendi que precisava desenvolver um respeito intenso por mim, pela minha história, algo que jamais ninguém havia me ensinado, justamente por não saberem se respeitar. O respeito próprio é um primeiro passo para o AMOR PRÓPRIO e a CURA INTERIOR! Nos respeitando, aprendemos a nos amar e consequentemente aprendemos a respeitar a amar o outro. Dessa forma começamos a contribuir para um mundo sistêmico.